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Anatel libera venda do Speedy depois de dois meses

por ITWeb

26/08/2009
Decisão tomada pelo Conselho da agência já foi encaminhada à Telefônica e à Comissão de Valores Mobiliários

Dois meses depois de proibir a comercialização do serviço de banda larga da Telefônica, o Speedy, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), durante reunião do seu Conselho Diretor, decidiu nesta quarta-feira (26/08) que a operadora poderá retomar as vendas do produto.

O assunto já estava na pauta do Conselho mas teve sua decisão adiada porque uma das conselheiras havia solicitado mais detalhes técnicos para embasar a decisão. Apesar da liberação, a Telefônica ainda não estará livre da fiscalização de perto da agência. Isso porque ficou determinado que a Anatel acompanhará as ações da companhia por 60 dias.

De acordo com a conselheira Emília Ribeiro, relatora do processo, a agência considerou suficientes as medidas que estão sendo tomadas pela empresa. "Ela está quase triplicando a capacidade dela, inclusive melhoria na gerência de atendimento ao Usuário", afirmou.

Panes e prejuízos

Ao determinar a proibição da venda do Speedy, em 22 de junho, a Anatel sinalizou que a Telefônica precisava investir na rede para evitar, ao máximo, que os Usuários do serviço sofressem com as paradas que ocorreram no sistema. O órgão solicitou um plano que pudesse estabilizar a rede e melhorar a entrega do serviço.

Semanas após a proibição, a Telefônica convocou uma entrevista coletiva para anunciar que havia concluído a primeira etapa do plano que garantia a estabilização da rede. Na ocasião, a expectativa da companhia era que a liberação viesse uma semana depois, o que não aconteceu. No mesmo encontro, entretanto, o presidente da operadora, Antonio Carlos Valente, havia ressaltado que seria preciso aguardar a dinâmica da Anatel.

Nesses dois meses, é possível que a Telefônica tenha deixado de vender até 200 mil assinaturas do Speedy, já que executivos da própria companhia informaram que, em meses bons, os operadores chegavam a fechar 100 mil vendas.

Além do prejuízo ao deixar de vender o produto, a telco teve sua imagem arranhada, algo difícil de calcular em valores.

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